Bom, esta não se pode enquadrar na dieta…. Mas o J. fez anos e pediu com tanto jeitinho… 🙂
Ingredientes:
- 1 embalagem de massa quebrada (à falta dela usei folhada, mas não é a mesma coisa)
- 4 a 5 maçãs reinetas* grandes
- 1 lata de leite condensado (podem usar light)
- 1 pacote de natas
- 2 colheres de sobremesa bem cheias de farinha maizena
- 2 colheres de chá de açúcar amarelo
- Leite
- Água
Descascam-se as maçãs e cortam-se em fatias finas para dentro de uma panela anti-aderente. Juntam-se duas colheres de sopa de água, o açúcar amarelo e deixa-se cozinhar até formar um puré. Verifique ocasionalmente se é necessário adicionar mais água (apenas a suficiente para que a maçã não pegue ao fundo). Caso ainda sobrem pedaços inteiros de maçã, passa-se com a varinha mágica.
Numa tarteira de fundo móvel, coloca-se a massa quebrada e dispõem-se o puré de maçã. Vai ao forno a 180ºC até a massa estar dourada (cerca de 10min).
Quando esta fase estiver terminada faz-se o creme.
Levam-se as natas ao lume até levantar fervura e adiciona-se o leite condensado. À parte, dilui-se a farinha num pouco de leite frio e acrescenta-se ao preparado mexendo sempre até engrossar. Logo que a farinha esteja cozida e o creme esteja na consistência desejada, tira-se do lume e coloca-se de imediato por cima da maçã na forma da tarte.
Deixa-se arrefecer completamente antes de polvilhar com canela. Serve-se fria.
*não vale a pena substituírem por golden, starking ou outras aparentadas da nossa maçã tuga, ácida, silvestre que se desfaz num maravilhoso puré. Se não tiverem reinetas, pardas, selvagens, esperem para fazer a tarte.
Will try. O que acontece se usar outras maçãs?
Da primeira vez que experimentei esta tarte usei maçãs vermelhas selvagens porque achei que a acidez ia resultar bem com o creme. Não me enganei quanto ao sabor, mas a textura deixava a desejar… as reinetas desfazem-se em puré facilmente e quase não deitam água pois são muito “farinhentas”. Maçãs sumarentas (tipo golden, starking, granny smith etc.) criarão mais água ao cozer, molhando a massa e misturando-se com o creme ao invés de formar camadas (a menos que se tenha a paciência de as deixar apurar bastante). Em termos de textura, mesmo passadas na varinha mágica, não formam facilmente um puré homogéneo. Também não são muito saborosas nem ácidas para contrastar com o leite condensado.
Por isso, acho que a vou manter como uma “tarte da época” 🙂